quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Dizem que o tempo é a cura do passado.Eu não creio que todo o meu passado tenha sido esquecido, não creio que tudo aquilo que vivi e senti possa vir, algum dia, a ser posto para trás das costas. Ninguém sabe como é difícil viver no meio de tantas dúvidas. Tentamos aceitar que o passado é passado, em que nada influenciará no presente, mas não é assim. Tentamos aceitar, mas não aceitamos. Vivemos, ou fazemos um esforço para vivermos, ao lado daqueles que nos fazem feliz, ao lado daqueles que nos amam. Tentamos refazer a nossa vida ao lado de alguém que nos queira fazer feliz, sorrimos e seguimos, com uma máscara. Aquela que esconde tudo aquilo que tentamos ultrapassar do passado. Neste momento, o meu maior problema, apenas tem sido esse. Como sempre, aquilo que uma rapariga deseja, e aquilo que faz uma rapariga sentir-se completa, não é apenas a essência da família, é também a presença do rapaz dos nossos sonhos. Eu rebolo em sentimentos, mas estes, são sempre os mesmos. O meu coração não parou de bater, parou de sentir. Para alguém como eu, não sei ao certo o que me aconteceu. Talvez tenha crescido e não esteja a gostar, talvez seja do tempo, enfim. A verdade é que, desde da primeira vez que me apaixonei de verdade, os meus sentimentos tomaram outro rumo. Um rumo que não esperei que tomassem. Não consigo reaver a química, a adrenalina, a paixão, as borboletas no estômago. Tornou-se tudo relativo.O meu coração não parou de bater ... Parou de sentir (..)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Apesar de tudo, eu acredito que no fundo, sabes que a minha intenção não passa por te magoar. Que estas dúvidas e esta confusão toda na minha cabeça não é propositado para te magoar. Mas eu sou assim. Confusa. Indecisa. Sem respostas. Talvez me tenha habituado à ideia de estar sozinha. Talvez ache que estar com alguém ao meu lado, jamais me trará felicidade. Se calhar, prefiro estar livre e esperar que as coisas aconteçam com o tempo. Talvez acredite naquilo que passa na minha mente, na quantidade de bons momentos que ainda poderei vivenciar. Talvez tudo isto sirva para eu aprender a esperar. Sinceramente, não sei. Peço desculpa. Peço desculpa se alguma vez te "tirei" a oportunidade de poderes demonstrar aquilo que sentes (se é que sentes), peço desculpa se nunca fui suficientemente explícita. Gostava que as coisas fossem diferentes, mas tu também não facilitas. Cada vez compreendo mais isso.Quando te digo um "está bem", um "ok", sabes que é por estar chateada, aborrecida ou aziada, mas tu deixas estar na mesma. Respondes-me com um smile, e ultimamente, sempre que o fazes, simplesmente deixo estar. Leio a mensagem, mas espero. Espero para que me digas algo. Mas nada. Fico saturada. Fico com uma raiva dentro de mim. Fico fora de mim, mas mesmo assim, tu não entendes. Não entendes nada. Acabo por me revolucionar e por não querer esclarecer as coisas contigo. Torno-me distante e indiferente a ti. Talvez percebas onde quero chegar. A razão que me leva a crer que as coisas jamais terão sentido entre nós, é extamente isso. O facto de não me perceberes. Tudo leva o seu tempo.. Mas este tempo, esgotou-se, não ?

domingo, 6 de outubro de 2013

Sentimentos que vagueiam sem a nossa permissão. São sentimentos que se espalham na nossa mente sem darmos conta da dimensão que eles vão tomando ao passar do tempo. São sentimentos estranhos , sentimentos que nos fazem questionar do valor deles mesmos. Confusos. Extensos. Duradouros. Complicados. Não por uma, mas por duas pessoas. Porquê coração ? Porque és assim comigo ? Porque não segues o rasto apenas de um ? Porque tens tu de ter sempre duas distintas opções ? São opções tão diferentes em separado , mas tão iguais em conjunto.
Que hei-de eu fazer ? Continuar nesta angustia ? Tentar controlar que sigas dois seres humanos ? Diz-me tu, que hei de eu fazer para que te independente ?